Fevereiro 09, 2016
jojoratazana
A propósito desta opinião de Mariana Mortágua.
Ora vamos lá por nomes nos bois. Ao entrar para a UE, Portugal recebeu ajudas para o seu desenvolvimento, algumas delas só financiavam em parte as infra-estruturas que nos aconselhavam a fazer. Numa politica desenvolvida pelos partidos do arco do poder, a competição para ver quem mais utilizava os fundos estruturais, levaram-nos a endividarem-se monstruosamente com o fim de garantirem que a oligarquia cleptocrata de quem eram assalariados, pudesse sacar o mais possível destes negócios fraudulentos. Agora que o país não gere fundos para pagar os seus encargos com a divida, esquecem-se que grande parte dessa divida foi feita a troco de transferência de soberania.
O que me irrita solenemente é existirem apoiantes destes jagunços, que estão preocupados que o nosso país pagou pouco por esta transferência de soberania e acham que se não pagarmos mais, devemos de nomear mais bens à penhora conforme foi o procedimento do anterior governo, que vendeu em saldos grande parte dos activos nacionais. Tenho pena que a minha opinião seja divergente de uma franja de cidadãos, que acha que a soberania nacional tem preço, não tem e o que devemos não cobre o valor que os mesmos querem pagar pela nossa soberania.