Indústria
CIP e AIP acusam candidatos ao Parlamento Europeu de não discutirem Europa na campanha 28.05.2009 - 21h47 Lusa
Algumas das criticas destes senhores são bem elucidativas.
Por exemplo o facto da Europa " estar envelhecida ao nível dos decisores " ao contrário de Portugal, onde por exemplo ao nível da Cip e da Aip, os seus presidentes são estes dois jovens empresários, dinâmicos e cheios de projectos para o desenvolvimento do país.
"A burocracia é um dos grandes entraves, que desencoraja quem quer começar. Quando começam a ver a carga burocrática que uma organização [implica] seja comercial, industrial ou de serviços, muitas vezes desistem. Vão ser empregados que é mais simples", sublinhou Van Zeller.
Vão ser empregados não por ser mais simples, mas porque infelizmente em Portugal não temos apoios de ninguém, para criar uma uma empresa se não tivermos capitais próprios, pelo contrário a oligarquia instalada canaliza esses apoios só para quem lhes interessa, inviabilizando assim todo o tipo de empresas que lhe possam fazer frente.
Já Rocha de Matos considerou que antes de "ganhar a Europa" é necessário "ganhar Portugal", contribuindo para a modernização do país e aceitando os desafios da competitividade.
"Enfrentar esses desafios significa muitas vezes que temos de prescindir de algumas regalias e benesses, para podermos ser mais competitivos. Temos que ser mais competentes, temos que ter melhor formação e mais qualificação, temos que dominar melhor as tecnologias", defendeu Rocha de Matos. Entre os sectores em que os jovens empreendedores poderiam apostar, no entender do presidente da AIP, estão as energias renováveis, a biotecnologia e o mar, uma área de exploração com tradição em Portugal.
Cá está o velho fado dos excessos de regalias e benesses, que temos de prescindir para podermos ser mais competitivos, prescindirem os trabalhadores claro.
Com estes exemplos de investidores , podemos ter a certeza que só um objectivo os move, poderem continuar a ter uma mão de obra paga com baixos salários e sem poder reivindicativo, ou seja que até as moscas sejam as mesmas.